"Depois de uma longa reflexão, decidi ficar em Nova Iorque para outras oportunidades de carreira, pelo que não ocuparei qualquer posto na nova administração", declarou Monica Crowley, autora e comentadora na Fox News, numa declaração feita ao Washington Times.

O futuro conselheiro da Segurança Nacional, Michael Flynn, confirmou a informação. "Desejamos-lhe boa sorte para o futuro", declarou.

Descrita como uma "intelectual de renome e titular de um doutoramento em relações internacionais", Monica Crowley foi nomeada em 15 de dezembro, por Donald Trump, como futura conselheira de comunicação estratégica no Conselho de Segurança Nacional, um posto chave da Casa Branca, que tem como função fazer passar a mensagem da futura administração Trump sobre questões diplomáticas e de segurança nacional.

O caso teve início em 7 de janeiro quando a CNN descobriu dezenas de partes plagiadas, no livro de Mónica Crowley "What the (Bleep) Just Happened", publicado em 2012 pela HarperCollins.

O editor retirou a obra do mercado três dias depois da descoberta da CNN.

A equipa de transição de Donald Trump tinha, num primeiro momento, defendido a futura conselheira, denunciando aquilo que considerava ser "um ataque político destinado a desviar a atenção dos desafios reais que o país enfrenta", sem ter confirmado ou desmentido as acusações de plágio.

Depois, o 'site' Político descobriu outros exemplos de plágio na tese de doutoramento de Monica Crowley, concluída em 2000, na Universidade de Columbia, Nova Iorque, que versava sobre relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a China.