PSD

Luís Montenegro, presidente do PSD, está neste momento a reagir à marcação de novo ato eleitoral por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, a 10 de março de 2024

"É urgente restabelecer o prestígio das pessoas nas instituições na democráticas", começou por dizer Montenegro.

"Quero dizer aos portugueses que vamos disputar estas eleições com humilde. Vamos enfrentar este ato eleitoral com a certeza de que vamos restabelecer em Portugal o clima de confiança e de esperança para ultrapassarmos as graves situações que têm impacto negativo nas pessoas", afirmou Montenegro.

"Quero em nome do PSD dar nota do respeito e da concordância que temos com a decisão do Presidente da República. Era inevitável que a palavra fosse devolvida ao povo português”, afirmou o presidente do PSD.

"É importante dizermos ao país, aos jovens, avós, mães, que não é necessário imigrar por falta de resposta no mercado de habitação, por falta de resposta na educação, na saúde. É possível termos um país que crie riqueza e que pague melhores salários", defendeu Montenegro.

Chega

"O final de fevereiro poderia ser uma solução", afirmou André Ventura sobre a marcação de eleições para o mês de março. "Isto significa que o primeiro semestre será tomado pelo orçamento de estado, ou seja, o novo governo só vai começar a governar pelo verão. Isso é negativo para Portugal".

"Esperámos que haja uma maioria à direita em Portugal. Acho que agora, nenhum partido à direita tem desculpa. Temos de ter uma maioria parlamentar. Agora é o momento disso", afirmou André Ventura.

Bloco de Esquerda

"Em democracia à sempre soluções. Elas não faltarão até às eleições", começou por dizer Pedro Filipe Soares.

"A nós, compete-nos apresentar a mais forte alternativa. Vamos lutar pela saúde, educação". Quanto à data marcada por Marcelo Rebelo de Sousa, o BE afirma que "gostaríamos que fosse mais cedo, mas essa foi a data dada pelo Presidente da República para que todos os partidos estivessem preparados", afirmou Pedro Filipe Soares.

Quanto ao OE, Soares continua a afirmar que este é "mau. Respeitamos a decisão do Presidente da República, mas não muda a nossa opinião sobre ele".

Livre

"Não podemos 'dourar a pílula'. O que vimos nos últimos dias é mau. O que aconteceu é mau para o país. Quer queiramos acreditar na versão do chefe de gabinete, quer na do Ministério Público, quer em outros partidos. Não podemos 'dourar a pílula", afirmou Rui Tavares.

"Quem me dera que se resolvesse com eleições. Neste momento, temos uma crise de regime. Todos temos de contribuir para a debolar. É preciso a cidadania inteira para isso", continuou a dizer Rui Tavares.

PCP

"O partido entende que a dissolução do parlamento e a marcação de eleições pelo Presidente corresponde à clarificação da atual situação, mas entendemos que deveriam ser mais cedo", começou por dizer Paula Santos.

"O que o país precisa é de um aumento de salários. Medidas concretas para fixar os profissionais de saúde. Nesta proposta de orçamento de estado, não há isso. Em Portugal, são precisas soluções para estes problemas. O PS tem contribuído para o agravamento e não para a solução", disse Paula Santos, sobre a atual proposta de OE.

"Prosseguindo a discussão do orçamento, vamos continuar a intervir com propostas, soluções concretas, que permitam as melhorias de condições de vida, melhorar as instituições públicas", afirmou Paula Santos.

PAN

"Esta data procura a salvaguarda da discussão do OE e vem ao encontro da primeira preocupação do PAN, que era colocar as pessoas, a proteção animal em primeiro lugar", começou por dizer Inês de Sousa Real.

"Não atiramos a toalha ao chão. Este não é um orçamento PAN, mas pode ser um orçamento da Assembleia da República. Pode ser um orçamento que faça sair o PS da sua 'bolha' de maioria absoluta após este acontecimentos lamentáveis e condenáveis, caso se venha a comprovar todas as acusações que têm vindo a público nos últimos dias", disse a líder do PAN.

"O PAN vai continuar de forma construtiva. O país precisa de uma força política que promova a transição energética com clareza, com a perseverança dos valores morais. Esperamos que estes  episódios não afastem as pessoas da vida política. No próximo dia 10 de março, apelámos aos portugueses que participem, que não haja abstenção. O PAN cá estará para se apresentar a eleições", finalizou Inês de Sousa Real.

Iniciativa Liberal

"Ontem ficámos a saber que se fechava um capítulo do livro PS na liderança em Portugal. Dez de março será a data em que isso será uma oportunidade para os portugueses. Creio que se trata de uma enorme oportunidade. A IL apresentará aos portugueses soluções concretas para os problemas dos portugueses", começou por dizer Rui Rocha.

"Quanto à data de 10 de março, espero que seja a última vez que o PS atrasa o país. Deveria haver uma data mais próxima para realizar eleições", criticou Rui Rocha. "Nós entendemos que o PS devia agilizar a mudança na sua liderança. São quatro meses com um primeiro-ministro que não tem condições para estar em funções", acrescentou o líder da IL.

"Queremos por Portugal a crescer, mas para além disso, queremos Portugal a funcionar. É um compromisso que haja uma recuperação dos serviços em Portugal", explicou Rui Rocha.