Segundo o jornal Sul Informação, Margarida Tengarrinha estava internada no hospital de Faro, onde veio a falecer. A notícia da morte foi também confirmada pelo Público junto de fonte do PCP e da família.

Margarida Tengarrinha nasceu em Portimão, a 7 de maio de 1928. Iniciou a sua atividade política organizada em 1948, integrada no MUD Juvenil, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL).

Já em 1952, foi expulsa da ESBAL, proibida de frequentar todas as Faculdades do país e impedida de lecionar na Escola Preparatória Paula Vicente, onde era professora. Em causa estava a sua ativa participação na luta pela Paz, pelo desarmamento atómico e contra a reunião ministerial da NATO em Lisboa.

No mesmo ano, tornou-se militante do PCP e, em 1955, passou à militância clandestina do PCP com o seu companheiro José Dias Coelho, que foi assassinado a tiro pela PIDE em 1961.

Depois da morte de José Dias Coelho, trabalhou com Álvaro Cunhal entre 1962 e 1968. Foi também redatora da Rádio Portugal Livre.

Depois do 25 de Abril foi membro do Comité Central do PCP e deputada do PCP pelo Algarve.