De acordo com a agência de notícias russa Tass, as estações ferroviárias de Kazansky, Leningradsky e Yaroslavsky, todas localizadas na mesma região de Moscovo, capital da Rússia, foram evacuadas devido a uma ameaça de bomba.

A agência TASS adiantou ainda que as autoridades iriam utilizar cães, peritos em explosivos, para verificarem os locais sob ameaça.

Cerca de 3 mil passageiros e pessoal técnico foram retirados das estações. Os três terminais de comboios são localizados muito perto uns dos outros e são um meio de transporte central para milhares de pessoas que se deslocam diariamente na e para a capital russa.

"Chamadas telefónicas a avisar que tinham sido colocadas bombas nas estações ferroviárias de Kazansky e de Leningradsky provocaram a evacuação desses locais, encontrando-se cerca de mil pessoas em cada uma das estações. Outras 750 pessoas foram retiradas da estação de Yaroslavsky. Aguardamos a chegada de cães peritos em detectar explosivos", publicou a agência Sputnik, que é a versão inglesa da russa RIA Novosti, citando fontes dos serviços de emergência.

Este tweet do site americano Huffington Post mostra imagens da estação de Kazansky uma das que recebeu o alerta de bomba.

A ameaça de bomba surge no dia seguinte à queda de um avião militar na Rússia, com 92 pessoas a bordo. As autoridades russas têm reafirmado que não consideram a possibilidade de se ter tratado de um ato de terrorismo, mas vários especialistas em aviação colocaram essa hipótese em cima da mesa.

A Rússia, recorde-se, tem sido aliada de Bashar al-Assad e conduz desde setembro de 2015 uma campanha militar na Síria em apoio ao regime do presidente sírio. Cerca de 4.300 militares russos estão mobilizados na Síria, e a Rússia continua a reforçar a sua presença militar no país.

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