Segundo Valdemar Alves, o gabinete vai funcionar na Casa Municipal da Cultura e terá uma linha de apoio direto para os munícipes, abrangendo todas as áreas "que tenham a ver com toda esta sinistralidade" provocada pelo incêndio que deflagrou a 17 de junho.

Para este serviço, que vai funcionar em paralelo com os serviços municipais, a Câmara contratou três pessoas e recorreu a três contratos de emprego-inserção do Instituto de Emprego e Formação Profissional, adiantou o autarca.

"O gabinete vai ter um responsável por setor, que trata a informação recebida e atua em conformidade", explicou o presidente da autarquia, acrescentando que, com o apoio dos fuzileiros, foi criado um programa informático para registar a distribuição de roupas e alimentação pela população, entre outros apoios.

Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois.

Estes fogos terão afetado aproximadamente 500 imóveis, 205 dos quais casas de primeira habitação, gerando uma enorme onda de solidariedade a nível nacional.

Nas últimas semanas têm chegado camiões de roupa, que já supriu todas as necessidades, de alimentos, móveis e eletrodomésticos, sendo que as necessidades agora se viram mais para medicamentos, materiais de construção, árvores de fruto e sementes.

Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas que consumiram 53 mil hectares de floresta.

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