“Há investidores que têm uma ideia equivocada de que investir nesta indústria não é ético […], mas não há falta de ética em defender os nossos países e apoiar os militares ucranianos que estão a tentar defender o seu território”, disse Jens Stoltenberg durante uma intervenção no fórum da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) sobre a indústria da defesa.

O secretário-geral da NATO enfatizou que “sem a indústria não há defesa, não há segurança” para as populações dos países que compõem o bloco político-militar, do qual Portugal é um dos países fundadores.

E dirigindo-se para os investidores que o escutavam na plateia, Jens Stoltenberg recordou que investir nesta indústria é continuar a “apoiar a Ucrânia”, assim como a “capacidade de dissuasão” da própria NATO e o seu progresso tecnológico para estar na vanguarda desta área.

O antigo secretário-geral da organização político-militar acrescentou que só aumentando o investimento nesta área é que vai ser possível satisfazer as necessidades de aquisição de munições por parte da Ucrânia, assim como a reposição dos stocks dos 31 Estados-membros, depauperados por causa do envio de remessas de munições de artilharia para as tropas ucranianas.