Netanyahu “deixou claro que será necessária uma campanha prolongada e poderosa”, numa conversa telefónica com Biden em que o presidente norte-americano indicou que “os Estados Unidos estão com Israel e apoiam totalmente o direito de Israel a defender-se”.

A agência EFE refere por seu lado que o presidente Joe Biden telefonou ao Benjamin Netanyahu para sublinhar que os Estados Unidos estão “com Israel” e “apoiam totalmente o seu direito” à “auto-defesa”, na sequência de um ataque surpresa por terra, mar e ar a partir de Gaza pelo grupo islâmico Hamas.

O primeiro-ministro israelita agradeceu a Biden pelo seu “apoio incondicional”, reiterando ao presidente norte-americano que é necessária uma campanha poderosa e prolongada, da qual Israel sairá vencedor”.

Netanyahu também falou hoje com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que expressaram o seu “total apoio ao direito de Israel a defender-se”, adiantou o gabinete do primeiro-ministro israelita em comunicado.

Os media locais, citando fontes médicas, asseguram que mais de 100 pessoas morreram e pelo menos 908 ficaram feridas em Israel desde que a ofensiva do Hamas começou hoje esta manhã, naquele que é um conflito armado sem precedentes que apanhou Israel desprevenido, com os hospitais agora em alerta máximo à medida que os feridos continuam a chegar.

Entretanto, enquanto os combates prosseguem e os bombardeamentos de retaliação israelitas continuam, o número de mortos em Gaza subiu para 198 e o de feridos para 1.160 feridos. As instalações hospitalares da Faixa de Gaza estão também em alerta face aos repetidos ataques israelitas.

O grupo islâmico Hamas lançou hoje um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.