A informação sobre o ataque e sobre as vítimas foi divulgada pelo Ministério Público de Kiev e foi confirmada por vários meios de comunicação independentes.

Este foi já o terceiro ataque com mísseis e aviões não tripulados (‘drones’), por parte das forças russas, contra a capital ucraniana desde o início da passada semana.

Na segunda-feira, Kiev já tinha sido alvo de vários ataques com ‘drones kamikaze’, que provocaram pelo menos quatro mortes confirmadas e as “fortes suspeitas” por parte das autoridades ucranianas de que venham a ser recuperados ainda mais corpos de vítimas entre os escombros.

Segundo o presidente da Câmara de Kiev, Vitaliy Klitschkó, na manhã de segunda-feira houve um total de cinco explosões na capital ucraniana, todas causadas por ‘drones’ Shahed de fabrico iraniano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.