O anterior balanço do ataque, ocorrido cerca das 08:25 locais (04:55 em Lisboa) no bairro diplomático de Cabul, era de 80 mortos e mais de 300 feridos.

O centro de imprensa indica como fonte do novo balanço o Conselho Afegão de Ulemas, o principal órgão religioso do país que inclui clérigos muçulmanos e académicos sobre Religião e Direito.

“Realizar tais ataques no mês sagrado do Ramadão é completamente contra a Humanidade”, considerou aquele conselho, citado pela agência noticiosa norte-americana Associated Press.

O atentado, um dos piores dos últimos anos no Afeganistão, ainda não foi reivindicado, tendo um porta-voz dos talibãs indicado na rede social Twitter que o grupo rebelde “não está envolvido no ataque de Cabul e condena-o firmemente”.