A Zero lembra, num comunicado divulgado hoje, que a nova legislação sobre aquecedores pode representar à escala europeia, até 2020, uma redução de 6,7 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono por ano e de 600 toneladas de emissões poluentes de óxidos de azoto.

A 01 de janeiro entrou em vigor o regulamento europeu 2015/1188, que estipula os novos requisitos para aquecedores de ambiente local, que terão de ser mais eficientes. No entanto, sublinha a Zero no comunicado, ainda podem estar à venda equipamentos dos antigos.

A lei que agora entrou em vigor abrange todos os equipamentos de aquecimento, a eletricidade ou a gás, a óleo ou termoventiladores.

O uso destes equipamentos aumenta a fatura da energia. Nas contas da Zero um irradiador a óleo, de 2.000 watts, pode custar cerca de 40 cêntimos por hora.

Com a nova lei, todos os aquecedores fabricados desde segunda-feira estão sujeitos a regras mais “verdes”, tendo de cumprir uma gama de eficiência energética que varia entre os 31% e os 74% e tendo também limitações a nível de emissões de óxido de azoto.

A associação ambientalista chama a atenção dos consumidores para o facto de antigos e novos produtos de aquecimento poderem coexistir no mercado e diz que alguns dos aquecedores vão ter agora associada uma etiqueta energética, ainda que tal não seja obrigatório para os irradiadores elétricos a óleo.

O regulamento da Comissão Europeia, obrigatório em todos os países membros, diz na nota introdutória que os aspetos ambientais mais significativos dos aquecedores domésticos são o consumo de energia e emissões de óxidos de azoto na fase de utilização.

E diz que o consumo de energia e emissão de poluentes dos aquecedores podem ser reduzidos aplicando tecnologias atualmente existentes e sem um aumento de custos.

“Os requisitos de conceção ecológica não devem afetar a funcionalidade ou a acessibilidade dos preços dos aquecedores de ambiente local na perspetiva do utilizador final, nem prejudicar a saúde, segurança ou o ambiente”, avisa a Comissão.