A AIPL, representante das Padarias dos distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Leiria e Évora "vê com apreensão a repercussão do aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) nesta indústria".

"No nosso setor, só os salários pesam entre 45 a 55% nos custos de produção, pelo que um aumento do SMN em 5% reflete-se num acréscimo dos custos de produção da ordem dos 2,5%", disse a associação numa nota de imprensa.

A AIPL lembrou ainda "que há aumentos de outros Fatores de Produção (luz, água, combustíveis, entre outros)".

"A AIPL vê com muita dificuldade que as empresas do setor consigam sobreviver sem ter que proceder a atualizações dos preços dos seus produtos finais", concluiu a associação.

O SMN passou no início do mês para os 557 euros.