São os últimos dias de Obama na Casa Branca e o ainda presidente está a usá-los para deixar todos os assuntos arrumados. Joe Biden, o vice-presidente, é para Barack Obama, mais que um número dois, um irmão que ganhou ao longo destes oito anos. Disse-o na terça-feira em Chicago, no discurso de despedida, e ontem agendou uma cerimónia para prestar homenagem a Biden, concedendo-lhe a Medalha da Liberdade, a máxima condecoração civil dos Estados Unidos, pela sua "fé no povo americano, o seu amor ao país" e o seu envolvimento na vida política.

A cerimónia acabou por ser de grande emoção, porque Biden, que se mostrou genuinamente surpreendido, chorou enquanto o presidente anunciava que lhe entregaria a Medalha da Liberdade. Obama qualificou Biden de "leão da história americana" e voltou a sublinhar, como tinha feito na terça-feira, que a sua escolha foi a primeira. "Jamais me arrependi desta decisão", declarou sobre a escolha de Biden, em 2008, para integrar a equipa presidencial.

Biden, 74 anos, é um veterano da política americana que passou 36 anos no Senado e tentou em duas ocasiões a nomeação democrata para a presidência."É um homem extraordinário com uma carreira extraordinária", disse Obama na cerimónia na Casa Branca. "Foi uma aventura incrível", respondeu Biden, destacando a "integridade e a decência" do presidente democrata em final de mandato. "Um homem que fez coisas notáveis por este país".

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