“A partir de segunda-feira, dia 15 de janeiro, inicia-se a intervenção do ‘metrobus’ no cruzamento da Avenida da Boavista com a Avenida do Marechal Gomes da Costa”, pode ler-se numa nota hoje emitida pela Metro do Porto no seu ‘site’ dedicado às novas linhas.

Segundo a transportadora, “esta fase dos trabalhos tem uma duração de dois meses, após o que os trabalhos evoluirão para outros pontos do cruzamento entre estas duas avenidas”, mas no total os trabalhos na interseção entre as duas avenidas “vão prolongar-se até ao verão”.

“Numa primeira fase são ocupadas as vias do corredor BUS e de viragem à esquerda na Avenida da Boavista e as zonas ajardinadas no princípio da [avenida Marechal] Gomes da Costa. Nesta área mantém-se a circulação pedonal”, detalha a Metro do Porto.

No local, o Monumento ao Empresário já foi removido.

O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio, circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.

As obras da primeira fase arrancaram no final de janeiro de 2023, estando previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

Os veículos do serviço, semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.

Inicialmente, o projeto do ‘metrobus’ estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros, o Governo decidiu fazer uma extensão do serviço até à Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, em Matosinhos.

O ‘metrobus’ do Porto vai ficar 10 milhões de euros mais caro do que os 66 milhões inicialmente previstos, segundo uma resolução do Governo publicada em 17 de novembro.

O investimento inicialmente previsto para o ‘metrobus’, de 66 milhões de euros, é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e os 10 milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.