O chefe dos observadores da Missão das Nações Unidas na Colômbia, o general Javier Pérez Aquino, foi encarregado de entregar os certificados, segundo detalhou o organismo em comunicado.

Segundo os protocolos e acordo do processo de entrega de armas, depois de receberem o certificado, os guerrilheiros recebem a acreditação pelo Alto Comissariado para a Paz, Sergio Jaramillo, necessária para aceder aos benefícios e iniciar o caminho de reintegração.

Neste sentido, o membro do secretariado Julián Gallo Cubillos, conhecido como Carlos Antonio Lozada, explicou, na sua conta de Twitter, que esses 305 guerrilheiros vão realizar um curso de segurança para poderem trabalhar como escoltas.

“O meu coração enche-se de orgulho ao ver mulheres e homens das FARC comprometidos com a paz. Obrigado pela entrega, rapazes!”, escreveu Lozada.

A deposição de armas faz parte do histórico acordo de paz entre a guerrilha e o Governo assinado em 26 de setembro de 2016 na cidade colombiana de Cartagena das Índias (norte), na presença do Presidente Juan Manuel Santos.

Ao longo de mais de 50 anos, o complexo conflito armado colombiano implicou as FARC, fundadas em 1964 na sequência de uma revolta camponesa, e outras guerrilhas de extrema-esquerda, milícias paramilitares de extrema-direita e as forças armadas.

A violência causou mais de 260 mil mortos, 45 mil desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.

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