O presidente americano, Donald Trump, voltou ontem a atacar a imprensa. Na sua conta pessoal no Twitter, Trump classificou os principais canais de televisão e o jornal The New York Times como "inimigos dos americanos".
Pouco depois de chegar à Flórida, onde vai passar o terceiro fim de semana na sua residência de Mar-a-Lago, o presidente americano usou a conta de Twitter para criticar os media que considera seus adversários.
"Os media mentirosos (@nytimes em dificuldades, @NBCNews, @ABC, @CBS, @CNN) não são meus inimigos, são inimigos dos americanos", escreveu, retomando a expressão em inglês "fake news media".
Alguns minutos antes, o presidente americano tinha publicado uma primeira versão de sua mensagem, citando as redes CBS e ABC, e escrevendo: "REPUGNANTE!".
Rapidamente, apagou o texto para publicar um novo tweet, no qual incluía "inimigos".
Não é invulgar que presidentes americanos critiquem a imprensa. O tipo de ataques aos media protagonizados por Donald Trump não tem, todavia, precedentes na história contemporânea da América.
Na quinta-feira, Trump já tinha atacado a imprensa, em conferência de imprensa na Casa Branca. Na ocasião, queixou-se que os jornais "distorcem" as informações sobre o seu governo e acrescentou:"não vamos permitir que isso aconteça, porque estou aqui para passar a minha mensagem diretamente às pessoas".
"Temos de falar sobre isto e descobrir o que está a acontecer, porque a imprensa, honestamente, está fora de controlo. O nível de desonestidade está fora de controlo", disse o presidente.
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