Em conferência de imprensa no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, Jens Stoltenberg reconheceu hoje que os 32 países do bloco político-militar têm de procurar uma maneira de satisfazer o pedido feito por Dmytro Kuleba.

Os países da NATO “compreendem a urgência de fazer mais no que diz respeito à defesa antiaérea”, observou Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO acrescentou que alguns países iam ver que sistemas de defesa antiaérea Patriot podiam enviar, dentro dos ‘stocks’ disponíveis, e procurar outras maneiras de fazê-los chegar à Ucrânia.

Em simultâneo, completou o secretário-geral, os Estados-membros querem assegurar que os sistemas Patriot que já estão na Ucrânia “têm todas as munições de que precisam, mas também as peças para a manutenção”.

À chegada para a reunião ministerial de hoje, que coincidiu com a comemoração dos 75 anos da NATO, Dmytro Kulebe fez um pedido direto: “Não quero estragar a festa, mas a minha mensagem principal hoje é: Patriot”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia disse que os sistemas Patriot são os único capazes de “intercetar mísseis balísticos” e que só durante o mês de março o país foi atingido por 94 destes projéteis.

O MIM-104 Patriot é um sistema de defesa antiaérea de fabrico norte-americano utilizado pelos Estados Unidos, Alemanha, Israel, Países Baixos, Turquia e outros países.

São produzidos nos Estados Unidos, mas a Alemanha e o Japão têm licenças para produção.