“Para um padre, o abuso [sexual] é como ir contra a sua natureza sacerdotal e contra a sua natureza social. Por isso, é uma coisa trágica e não devemos parar de combater esse flagelo”, disse o Papa durante uma conferência de imprensa no avião, no regresso do Bahrein.

E acrescentou: “estamos a trabalhar da melhor maneira possível, mas há pessoas dentro da Igreja que ainda não têm clareza sobre isso […]. É um processo que estamos a realizar com coragem e nem todos têm essa coragem”.

O Papa referiu ainda que apesar “da tentação de transigir”, a vontade da Igreja é esclarecer tudo.

“A Igreja deve envergonhar-se das coisas ruins, enquanto agradece a Deus pelas coisas boas que faz”, sublinhou.