Francisco falava no momento em que recebia os participantes do congresso promovido pelo Vaticano sobre os perigos dos abusos sexuais a menores, realizado na Universidade Pontifícia Gregoriana.
“Como todos sabemos, a Igreja Católica nos últimos anos tornou-se cada vez mais consciente de que não fez o suficiente no seu seio para proteger os menores: surgiram factos muito sérios dos quais devemos reconhecer a nossa responsabilidade perante Deus, perante as vítimas e perante o público”, disse.
“A Igreja agora sente um dever de se comprometer, de forma cada vez mais profunda, na proteção dos menores e da sua dignidade, tanto dentro da própria igreja como em toda a sociedade”, acrescentou.
O pontífice argentino explicou que a igreja não pode trabalhar sozinha, “porque obviamente seria insuficiente” e, portanto, “ofereceu” uma colaboração ativa e cordial para com todas as forças e membros da sociedade que desejam se envolver.
A este respeito, o papa disse que a igreja católica está empenhada no combate “aos maus tratos, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra as crianças”, contida no Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável 2030.
“Vamos trabalhar juntos para sempre ter o direito, a coragem e a alegria de olhar nos olhos de crianças em todo o mundo”, propôs.
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