"A chancelaria reconhece a diversidade de género com a possibilidade de registar no passaporte o sexo não binário”, declarou Andrea Garzón, coordenadora de passaportes. "A partir de agora, os colombianos podem exercer esse direito" dentro do país e nos consulados no estrangeiro, acrescentou.

A Justiça colombiana já tinha determinado no ano passado a inclusão da categoria “não binário” nos documentos de identidade. Após essa decisão, 26 pessoas tramitaram a mudança para serem reconhecidas como não binárias nos seus cartões de cidadão e certidões de nascimento, segundo números oficiais até dezembro de 2022.

De acordo com a Human Rights Watch, poucos países permitem passaportes não binários. A Austrália adotou este tipo de identificação em 2011, seguida polo Paquistão, o Nepal, a Nova Zelândia e a Alemanha. No continente americano, aderiram a Argentina, os Estados Unidos da América (EUA), o Canadá e, desde maio, o México.