"Não vou fazer nenhum comentário sobre isso", disse Passos Coelho, quando questionado pelos jornalistas sobre a entrevista que o ex-presidente da câmara do Porto deu na quinta-feira ao Diário de Notícia, onde admite candidatar à liderança do PSD em 2018.

O líder do PSD falava aos jornalistas à entrada para um encontro da "Trilateral Commission", que decorreu num hotel de Lisboa.

Na entrevista publicada pelo Diário de Notícias, Rui Rio assumiu estar a ser pressionado "por militantes e não militantes" para avançar para a liderança do PSD, embora o próximo congresso do partido só deva realizar-se no início de 2018.

Quando questionado se "é expectável que em 2018 apareça uma alternativa de liderança no PSD", o antigo autarca responde: "Se, até lá, o partido não conseguir descolar - como se costuma dizer -, acho que sim".

"Será sinal de falta de vitalidade interna se o PSD continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas e se, mesmo assim, não aparecer uma alternativa credível a disputar a liderança", acrescenta.

À pergunta se a alternativa "poderá ser o Rui Rio", o ex-dirigente social-democrata responde afirmativamente: "Poderá".

Rio condiciona, contudo, uma decisão a "diversos fatores", como a convicção dos apoios que receber e a avaliação das alternativas que possam surgir.

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