Esta posição foi defendida por Pedro Nuno Santos no final de uma visita às obras em curso na linha ferroviária do Oeste, no troço entre Meleças e Torres Vedras, que deverá estar concluída no segundo semestre deste ano.

Uma visita em que esteve acompanhado pela cabeça de lista do PS pelo círculo de Lisboa, Mariana Vieira da Silva, e com a qual também procurou transmitir a mensagem de que “a rede ferroviária nacional está em obra”.

“Apostámos na ferrovia, no transporte coletivo e na transição ambiental. Estamos aqui na linha do Oeste, que está a ser modernizada, eletrificada e melhorada a sua capacidade com redução dos tempos de viagem. Há quem fale em atrasos nestas obras, mas nos governos da direita nem sequer nisso se podia falar, simplesmente porque não havia obra”, declarou, antes de rematar: “A grande diferença ente nós e eles é que nós fazemos, não adiamos”, sustentou.

Perante os jornalistas, do ponto de vista político, Pedro Nuno Santos tentou colocar em contraste a forma como os debates televisivos têm decorrido entre os líderes dos partidos de esquerda e as “contradições” entre os presidentes do PSD e do Chega, respetivamente Luís Montenegro e André Ventura, sobre a formação de um Governo de direita.

“Connosco há estabilidade e progresso, mas com a direita há bagunça. Temos uma direita que não se entende, um PSD que diz rejeitar o Chega e um Chega que diz que tem garantia total de acordo [de Governo] com ou sem Luís Montenegro”, apontou o líder socialista.