Segundo dados provisórios revelados pelos socialistas espanhóis, pelas 21:25 locais (20:25 de Lisboa), quando já estão contados 75,67% dos votos, Pedro Sánchez teve a preferência de 49,34% dos que votaram, Susana Díaz 40,40% e Patxi López 10,26%.

Os resultados finais devem ser conhecidos antes das 23:00 (22:00 em Lisboa), altura em que será conhecido o nome do próximo líder dos socialistas espanhóis.

O PSOE escolhe hoje o seu secretário-geral, esperando que o novo líder possa resolver a maior crise política de sempre do partido e recolocá-lo como uma alternativa credível ao Governo de direita de Mariano Rajoy.

Os socialistas espanhóis votam em eleições “primárias”, quase oito meses depois de terem afastado o seu último líder, Pedro Sánchez, que agora volta a candidatar-se, e quatro semanas antes do 39.º Congresso do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), que decorre entre 16 e 18 de junho.

Pedro Sánchez, que defende para Espanha uma solução de esquerda como a alcançada pelo PS em Portugal, tem como principal adversária Susana Díaz, que é apoiada pelos “históricos”, pelo “aparelho” e pela maioria dos líderes regionais do PSOE.

Entre os dois está Patxi López, que se apresenta como o denominador comum e o ponto de equilíbrio num partido muito dividido.

Pedro Sánchez, ex-secretário-geral do PSOE demitiu-se do cargo em 1 de outubro do ano passado, depois de uma maioria de dirigentes nacionais do partido terem chumbado a sua estratégia de recusar determinantemente um Governo do PP.

Os socialistas acabaram por viabilizar, através da sua abstenção no parlamento, o atual governo minoritário de direita do PP, liderado por Mariano Rajoy.

Uma comissão de gestão, que está a organizar as primárias e o congresso do partido, dirige o PSOE desde a demissão de Pedro Sánchez.

Nas eleições legislativas de dezembro de 2015 e na repetição feita em junho de 2016, Pedro Sánchez obteve os piores resultados do PSOE desde o início da transição democrática espanhola (1977).

O Partido Popular (direita) foi o partido mais votado nas últimas eleições legislativas espanholas, realizadas em 26 de junho de 2016, com 33,0% dos votos, seguido pelo PSOE com 22,7%, Unidos Podemos (extrema-esquerda) com 21,1% e Cidadãos (centro) com 13,0%.

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