"Ao longo dos últimos anos, muita gente me incentivou a avançar. Senti que este é o momento. Acompanha-me um amor inabalável pela minha terra, uma crença nas minhas capacidades e que sou capaz de fazer melhor do que se tem feito", justificou Pedro Tomás Antunes em declarações à agência Lusa.

O cabeça-de-lista entra na corrida autárquica sem olhar aos adversários partidários, mas com o objetivo de encontrar soluções para "as dificuldades dos lourinhanenses".

Se for eleito, o candidato quer combater a saída do concelho dos jovens à procura de oportunidades e quer minimizar as assimetrias entre o litoral e o interior do concelho.

Outros objetivos passam pela dinamização do comércio tradicional, colmatar as faltas de apoio social para idosos e promover as potencialidades turísticas do concelho, entre as quais as praias e o mar, assim como o espólio de achados paleontológicos.

Pedro Tomás Antunes, 45 anos, é independente e proprietário de dois estabelecimentos de diversão noturna no concelho.

Licenciado em Engenharia de Recursos Florestais, é também, no plano profissional, quadro da empresa Água de Lisboa e Vale do Tejo, onde é responsável pelo processo de avaliações e expropriações necessárias à implementação dos sistemas de abastecimento e saneamento de uma área equivalente a três milhões de habitantes.

Pedro Tomás Antunes é o quarto candidato à Câmara a surgir no concelho, depois de João Duarte Carvalho (PS), atual presidente, Vanda Oliveira (PSD) e José Soeiro (CDU).

Nas últimas eleições autárquicas, o PS ganhou e elegeu quatro elementos para o executivo municipal, enquanto o PSD conseguiu três.

O CDS-PP anunciou ainda que o número dois na lista concorrente à Câmara será o empresário Paulo de Carvalho.

O partido justificou a opção de ambos os candidatos por dar "prioridade ao mérito e à capacidade de abrir o partido à sociedade", motivo pelo qual escolheu pessoas que possuem "um currículo pessoal e profissional de inegável qualidade e que são muito conhecedores dos desafios que a Lourinhã enfrenta".