À margem da apresentação do livro "História Militar de Portugal", em Lisboa, o primeiro-ministro em funções, Augusto Santos Silva, foi questionado pelos jornalistas sobre as respostas de António Costa ao CDS-PP sobre o incêndio de Pedrógão Grande que vitimou pelo menos 64 pessoas, concretamente sobre as questões ligadas à GNR.

"Não tenho os pormenores porque essa não é a área sob minha tutela. A orientação do Governo é dupla: é procurar apurar tudo o que se passou e à medida que vai recebendo informações, torná-las públicas", assegurou.

Augusto Santos Silva começou por recordar que "a senhora deputada Assunção Cristas e o grupo parlamentar do CDS-PP apresentaram 25 perguntas que dirigiram diretamente ao senhor primeiro-ministro e o primeiro-ministro respondeu".

"Aliás, respondeu tão rapidamente quanto possível, nem sequer deixou esgotar o prazo regulamentar ou regimental dos 30 dias. Essas respostas são públicas", disse apenas.

Questionado sobre um eventual de pedido de alguns autarcas dos distritos afetados para que o Governo declarasse estado de calamidade pública na sequência do mau tempo que afetou na quinta-feira várias regiões do norte do país e que causou danos materiais, o ministro disse não conhecer "a estimativa dos estragos provocados ontem pelas inundações" e por isso não está "em condições de responder a essa pergunta", apesar do Governo avaliar sempre estas questões.

"É preciso ter em atenção o seguinte: o que aconteceu no dia 17 de julho em Pedrógão Grande não tem nenhum termo de comparação", disse apenas.

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