O projeto "Time's Up" incluirá um fundo para apoio legal a mulheres e a homens vítimas de assédio sexual no trabalho.
A organização já arrecadou mais de 13 milhões de dólares (10,8 milhões de euros) dos 15 milhões de dólares (12,5 milhões de euros) que pretende para esse fundo.
O projeto destina-se principalmente às pessoas cujos empregos mal remunerados não lhes permitem defender-se, como, por exemplo, trabalhadoras agrícolas e domésticas, porteiras, operárias e empregadas de café.
"Muitas vezes, o assédio persiste porque os perseguidores nunca sofrem as consequências das suas ações", diz o grupo numa "carta de solidariedade" publicada no seu site.
Esta carta, que começa com "Caras Irmãs" e termina com "solidariamente", também foi publicada numa página completa no New York Times e no jornal de língua espanhola La Opinion.
A Time's Up também exige mais mulheres em cargos diretivos, igualdade de remuneração e de oportunidade para as mulheres, e pede aos meios de comunicação social para destacarem os abusos que ocorrem "em campos profissionais menos glamorosos e menos valorizados" do cinema, com o objetivo de fazer do setor de negócios do espetáculo “um lugar seguro e equitativo para todos”.
Entre os membros da Time's Up, formada na sequência de diversas acusações de assédio sexual que se seguiram ao escândalo à volta da conduta do produtor Harvey Weinstein, estão as atrizes Cate Blanchett, Ashley Judd, Natalie Portman e Meryl Streep, a presidente da Universal Pictures, Donna Langley, a escritora Gloria Steinem, a advogada e ex-chefe do Gabinete de Michelle Obama, Tina Tchen, e a co-presidente da Fundação Nike, Maria Eitel.
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