A moção do PSD, aprovada na sessão que decorreu na segunda-feira à noite, solicita "uma reunião urgente" e insta a tomada de medidas "de caráter urgente" que assegurem mais efetivos e recursos para a Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto.

Simultaneamente, é exigido ao Governo o aumento da verba alocada ao Ministério da Administração Interna, "para que possam ser feitas reformas a médio e longo prazo", como a revisão das tabelas remuneratórias, o investimento nas condições de trabalho da PSP, uma mudança no trabalho dos efetivos e uma reforma no modelo de formação "para que este possa ser descentralizado".

Em representação do grupo municipal, o deputado Rodrigo Passos destacou que a insegurança "deixou de ser específica de uma zona da cidade".

"A segurança deve ser resolvida o quanto antes, uma vez que fenómenos e movimentos aproveitam para cavalgar em cima deste tema", referiu, destacando que para os sociais-democratas o tema tem de ser abordado "o quanto antes" com o novo Governo para que também a resposta seja dada "o quanto antes".

No documento, a que a Lusa teve acesso, o grupo municipal do PSD recorda que passados seis meses da assembleia municipal potestativa, que teve como principal tema a segurança na cidade, "os problemas continuam a persistir".

"Após os casos noticiados na zona da Pasteleira, em Ramalde, no centro histórico da cidade, desta feita, na última semana, foi divulgado por diversos órgãos de comunicação social, uma onda de assaltos a moradores e comerciantes, alguns com recurso a arma de fogo, na zona do Campo 24 de agosto, Bonfim. Estas notícias evidenciam, uma vez mais, o problema de segurança que tem vindo a surgir na cidade do Porto fruto da escassez de efetivos policiais", lê-se.

Todos os grupos municipais manifestaram concordância com a moção.