Adiantando ter recebido garantias do encarregado de negócios português de que a equipa da embaixada de Portugal na capital ucraniana “está bem e em segurança”, Cravinho referiu, na mesma mensagem, que alguns dos mísseis caíram “muito próximo” de onde a equipa da representação diplomática se encontrava.

Na mensagem, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que o Governo reitera o “pleno apoio à Ucrânia na sua guerra defensiva contra a agressão russa”, sublinhando ainda que “ataques contra alvos exclusivamente civis são crimes de guerra”.

A Rússia bombardeou hoje várias regiões ucranianas, como Kiev (a capital da Ucrânia), Lviv, Khmelnytskiy, Dnipro, Vinnitsia, Zaporijia, Sumy, Kharkiv e Jitomir, desencadeando “uma manhã muito dura” no país, como afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Segundo Zelensky, os ataques foram feitos com recurso a armamento iraniano.

O último balanço dos bombardeamentos dá conta de pelo menos oito mortos e 24 feridos em Kiev.

Os militares ucranianos disseram que a Rússia disparou 75 mísseis contra a Ucrânia hoje de manhã, dos quais a defesa antiaérea abateu 41.

Os bombardeamentos russos acontecem depois de uma explosão ter danificado, no sábado, a ponte Kerch, que liga a Rússia à península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014.

Moscovo atribuiu a explosão na ponte a um ataque terrorista ucraniano.