Numa audiência preliminar no Tribunal Criminal Central de Londres, o juiz Charles Haddon-Cave aceitou o requerimento feito pelo advogado de defesa, Paul Waverley.

Claudia Patatas, que completou 38 anos há menos de duas semanas, tinha alegado inocência numa audiência anterior, a 9 de janeiro, no tribunal de Magistrados de Westminster.

A portuguesa e os cinco homens britânicos com idades entre os 21 e os 28 anos, incluindo o companheiro de Patatas, estão acusados de envolvimento na preparação e instigação de atos de terrorismo e de pertencerem à organização de extrema-direita Ação Nacional, proibida em dezembro de 2016 pelo governo britânico.

A ministra da Administração Interna, Amber Rudd, descreveu na altura a Ação Nacional como "uma organização racista, antisemita e homofóbica que suscita o ódio, glorifica a violência e promove uma ideologia vil" devido ao material que disseminava na Internet, nomeadamente nas redes sociais, com imagens e linguagem violentas e apelos a atos de terrorismo.

Os seus membros ou apoiantes podem ser condenados até 10 anos de prisão.

A pedido da procuradora pública, o juiz impôs restrições sobre a matéria em julgamento.

O julgamento foi adiado até uma data a determinar, possivelmente em junho.