Cerca de vinte elementos da Associação Portuguesa de Empresas de Diversões (APED) reuniram-se hoje de manhã junto ao Ministério das Finanças e estiveram desde as 9 horas na sede do Conselho de Ministros, em Lisboa, onde pretendiam entregar um “presente de Natal” ao primeiro-ministro António Costa.

Após a entrada do primeiro-ministro na reunião do Conselho de Ministros, dois elementos da Associação prepararam-se para lhe entregar  um carrossel e um cavalo, dois brinquedos que pretendiam oferecer ao governo “simbolizando o passado da atividade”, mas estes acabaram por cair ao chão quando o presidente da APED os mostrava aos jornalistas e partiram-se.

“Este carrossel é uma imagem de uma atividade que pode acabar. É a imagem do passado”, dizia o presidente da APED, Luís Paulo Fernandes, antes do brinquedo lhe cair das mãos.

Depois do Conselho de Ministros, os vinte manifestantes dirigiram-se para a Presidência da República.Uma delegação de três elementos entregou no Palácio de Belém, Casa Civil do Presidente da República, o “presente de Natal” destinado a Marcelo Rebelo de Sousa: um cavalo de carrossel em alumínio. “Este cavalinho original, feito em alumínio, foi trazido da Alemanha para Portugal antes da II Guerra Mundial e serviu de modelo para muitos cavalos de carrossel no nosso país”, disse à agência Lusa o presidente da APED, Luís Paulo Fernandes.

À tarde, a associação vai participar numa reunião no Ministério das Finanças com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade. Desde 2013 que estes empresários lutam pela aplicação da resolução 80/2013, aprovada por todos os partidos políticos no parlamento e publicada em Diário da República.

O documento “recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão”. Os empresários, que têm vindo a protestar pela “sustentabilidade da atividade”, pretendem voltar a ter alvarás de cultura que lhes permitam descer o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 23% para 13%.

Este artigo foi atualizado às 12h08m.

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