Fernando da Piedade Dias dos Santos falava aos jornalistas, na assembleia de voto n.º 1030, em Luanda, onde manifestou a sua satisfação por ter votado, um “voto de consciência e de responsabilidade”.

“E estou satisfeito por ter exercido o meu direito e faço um apelo a todos os cidadãos eleitores para se dirigirem as assembleias de voto, para, com disciplina, serenidade e irmandade escolhermos, aqueles que nos vão dirigir nos próximos cinco anos”, afirmou.

O presidente da Assembleia Nacional realçou que o futuro para o país “é de confiança”, porque a vida do povo vai ser melhorada e Angola irá tornar-se num “país respeitado na África e no mundo”.

Relativamente ao processo de voto, considerou “muito rápido”, tendo ficado surpreendido.

“Pensei que ia demorar um pouco mais, foi muito rápido”, disse Fernando da Piedade Dias dos Santos, indicado na lista de candidatos a deputados à Assembleia Nacional do MPLA, para presidente do futuro parlamento angolano.

Angola realiza hoje as suas quartas eleições, às quais concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).

A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando 9.317.294 eleitores em condições de votar.

A Constituição angolana aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).