Fontes do Governo francês indicaram que Macron falou por telefone com Xi, tendo em conta “o importante papel e influência de Pequim na crise” norte-coreana, e que ambos os chefes de Estado mantiveram uma “aprofundada” conversa sobre a questão.

A Coreia do Norte realizou no passado domingo o maior teste nuclear até à data. Seul revelou que o país está a preparar-se para testar um novo míssil intercontinental.

Xi e Macron concordaram que a situação “pede nova pressão da comunidade internacional para levar Pyongyang a negociar e evitar uma escalada perigosa das tensões”.

Os dois líderes reafirmaram a vontade conjunta de manter um “contacto próximo”.

O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, assegurou na quinta-feira que Pequim apoiará novas medidas contra a Coreia do Norte.

Wang disse, no entanto, que o objetivo deve ser voltar ao “diálogo e negociações”.

China e França têm ambos direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A proposta norte-americana para uma nova ronda de sanções inclui o embargo das exportações de petróleo para a Coreia do Norte. A China é responsável por 80% dessas exportações.

Pequim não quer a queda do regime norte-coreano, por temer uma crise de refugiados no seu território e uma península coreana reunifica pela Coreia do Sul, país aliado dos Estados Unidos.