A paragem vai durar até sexta-feira, o que motivou o secretário regional da Educação e Cultura, Avelino Meneses, a declarar na semana passada que o sindicato confundiu uma greve com um “prolongamento de férias”, mesmo reconhecendo que a greve é um “direito inalienável de todos os trabalhadores”.
Na resposta, o presidente do SDPA, José Pedro Gaspar acusou o executivo regional de “prolongar a austeridade” para o setor, ao mesmo tempo que “ataca” a imagem dos docentes com declarações “inaceitáveis”.
“Aquilo que foi afirmado (…) é ofensivo para a classe docente, visa denegrir a imagem dos professores e educadores de infância que servem o sistema educativo regional, e isso para nós é absolutamente inaceitável”, considerou José Pedro Gaspar.
O Governo dos Açores sublinhou já que, a partir deste ano, cerca de 2.000 professores serão abrangidos nos Açores pelas progressões na carreira docente.
O Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA), outra força sindical da classe na região, não convocou greve para os dias em causa.
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