No ano passado, 335 projetos portugueses, num total de 17.955 participantes, beneficiaram do programa Erasmus+ para estágios e estudos noutro país.

A maior parte dos alunos Erasmus+ vieram das universidades de Lisboa, Porto e Coimbra e o principal país de destino foi a Espanha, seguindo-se Itália e Polónia.

Os dados de Bruxelas mostram que o número de estudantes e estagiários que saíram do país passou de 5.394 no ano letivo 2008/2009 para 8.705 em 2015/2016.

O número de estudantes estrangeiros que escolhem Portugal passou de 6.232 para 12.969, respetivamente.

No que respeita a projetos de cooperação entre escolas, universidades, organizações juvenis, entidades públicas e empresas - com o objetivo de criar sistemas de educação mais modernos reforçando os laços entre o mundo do trabalho e da educação -, 52 iniciativas portuguesas receberam 9,37 milhões de euros, distribuídos por 329 organizações.

Com um aumento de 7,5 % do orçamento do Erasmus+ em relação ao ano anterior, a União Europeia (UE) investiu um montante recorde de 2,27 mil milhões de euros para apoiar 725.000 europeus com bolsas de mobilidade para estudar, lecionar, receber formação, trabalhar ou fazer voluntariado no estrangeiro.

Em 2016, o programa investiu também em 21.000 projetos envolvendo 79.000 organizações de ensino, formação e juventude — mais 15 % que em 2015.

O atual programa Erasmus+, que decorre de 2014 a 2020, dispõe de um orçamento de 14,7 mil milhões de euros e proporcionará a 3,7% dos jovens da UE uma oportunidade para estudarem, seguirem uma formação, adquirirem experiência de trabalho e fazerem voluntariado no estrangeiro (ou seja, cerca de 3,3 milhões de jovens ao longo de todo o período).

A cobertura geográfica do programa passou de 11 países em 1987 para 33 atualmente os 28 Estados-membros da UE, assim como a Turquia, a antiga República jugoslava da Macedónia, a Noruega, a Islândia e o Listenstaine).