
O parceiro do governo de coligação do primeiro-ministro, Itamar Ben-Gvir disse ter concordado com a suspensão da legislação até à sessão de verão do Parlamento (Knesset) prevista para 30 de abril. Indicou ainda que esta pausa permitirá ao Governo procurar um compromisso com a oposição.
Netanyahu não confirmou no imediato a suspensão da polémica reforma judicial.
Trabalhadores de vários setores económicos e sociais de Israel entraram hoje em greve em mais uma tentativa de aumentar a pressão sobre Netanyahu para descartar o plano de reforma judicial.
A greve geral, de caráter imediato, foi convocada pelo líder do Histadrut durante uma conferência de imprensa em que exigiu o fim da reforma judicial anunciada pelo Governo, que está a dividir profundamente o país.
No domingo à noite, Netanyahu demitiu o ministro da Defesa, depois de Yoav Gallant ter pedido publicamente o fim da reforma judicial, naquela que foi a primeira voz crítica do Governo, o mais à direita da história de Israel, em relação às alterações propostas.
A decisão do primeiro-ministro levou mais de 600 mil pessoas para as ruas em protestos maciços e improvisados em várias cidades israelitas. As universidades de todo o país fecharam “até nova ordem”.
Comentários