O anúncio foi feito pelo líder parlamentar do PSD, Adão Silva, no final da reunião da bancada, um dia depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter anunciado a dissolução do parlamento e a convocação de legislativas antecipadas para 30 de janeiro

“Deixar claro ao Governo que estamos atentos à fiscalização da sua atividade e ao povo português que o parlamento não se demite das suas competências de fiscalização do Governo e da administração”, justificou Adão Silva, dizendo haver “grande recetividade” da parte do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares para esta reunião semanal deste órgão.

A Comissão Permanente da Assembleia da República, órgão com menos deputados que o plenário e poderes limitados, entrará em funções quando o chefe de Estado dissolver oficialmente o parlamento, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022.

De acordo com a Constituição, as eleições legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento — que só poderá ser decretada, portanto, a partir de 01 de dezembro.