“Não passou de uma brincadeira de mau gosto tal como (os casos dos) alunos que para não irem aos exames comunicavam alertas de bomba. É uma coisa parecida”, disse Manuel Magina da Silva aos jornalistas, no Porto, à margem de uma operação de combate ao tráfico de droga num dos bairros desta cidade.

O diretor nacional da PSP confirmou que, na semana passada, foram detetadas algumas publicações em redes sociais que, entretanto, foram sinalizadas, despistadas e comunicadas à Polícia Judiciária (PJ).

Relativamente às ameaças que surgiram nas redes sociais sobre uma eventual invasão de uma escola no concelho de Odivelas, distrito de Lisboa, Magina da Silva revelou que o caso está "rastreado e controlado, podendo as pessoas estar sossegadas".

Várias mensagens têm surgido nas redes sociais relativas a potenciais ataques a escolas por ocasião do massacre de Columbine, nos Estados Unidos, que completa hoje 24 anos.

Hoje de manhã, em comunicado, a polícia disse estar a monitorizar a situação e a acompanhar o funcionamento dos estabelecimentos de ensino e a população escolar.

Nessa nota, a polícia adianta que recebeu a informação sobre estas ameaças também pelas redes sociais, vindas de diversos cidadãos que quiseram confirmar que as autoridades se encontravam a par do assunto.

A PSP apela para a manutenção do “clima de serenidade e que se garanta a normalidade das atividades escolares”.

As ameaças de possíveis ataques a escolas surgem relacionadas com os 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos. Este ataque aconteceu no dia 20 de abril de 1999, na cidade de Littleton, no estado de Colorado, quando dois estudantes invadiram a Columbine High School e mataram 12 alunos e um professor, suicidando-se de seguida.

(Artigo corrigido à 13h25 com novas informações do diretor nacional da PSP, Magina da Silva, em declarações aos jornalistas, no âmbito de uma operação policial no bairro Pasteleira, no Porto).