O exército russo sofreu muitas baixas desde o início da ofensiva na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e após uma série de reveses militares, Putin convocou 300.000 reservistas, ou seja, civis, a partir de setembro.

O decreto para apoiar os "defensores da pátria", como afirma o texto oficial, foi publicado nesta segunda-feira no site do governo.

De acordo com o decreto, além dos militares envolvidos na ofensiva, a esposa ou respetivo cônjuge e os filhos também receberão ajuda do fundo especial, cujo valor total não foi divulgado.

Putin anunciou a criação do fundo num discurso na Assembleia Federal, na véspera do aniversário de um ano do início da intervenção militar na Ucrânia.

"O nosso dever é apoiar as famílias que perderam os entes queridos e ajudá-las a criar os seus filhos, com educação e trabalho", declarou na ocasião.

O presidente informou alguns dias depois que o fundo especial seria diretamente vinculado ao governo.