Numa curta intervenção Putin insiste em acusar a Ucrânia de estar envolvida no ataque de sexta-feira, por ter deixado "uma janela aberta na fronteira" e dizendo que os atacantes - já apanhados - queriam fugir para a Ucrânia que estaria pronta a recebê-los. “Dirigiam-se para a Ucrânia onde, segundo dados preliminares (dos investigadores), foi preparada uma ‘janela para que atravessassem a fronteira”, acusou. Ainda ontem a presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no tiroteio.

O Presidente russo garantiu ainda que todos os envolvidos já foram detidos e serão castigados e Moscovo já aumentou o nível de segurança do país. “Os nossos inimigos não nos vão dividir”, acrescentou. “Os terroristas, os assassinos, podem esperar apenas uma coisa: a punição.” Agora são procurados todos o cúmplices. Vladimir Putin disse ainda, num discurso televisivo, que “todos os autores, organizadores e aqueles que cometeram este crime receberão uma punição bem merecida e inevitável, sejam quem forem e independentemente de quem os tenha enviado”.

Esta foi a primeira vez que Vladimir Putin se pronunciou publicamente sobre o atentado,  tinha já desejado “a todos uma rápida recuperação e agradeceu aos médicos”, mas através da vice-primeira-ministra russa, Tatyana Golikova, citada pelos ‘media’ do país.

Nesta intervenção Putin considerou o ataque "bárbaro e sangrento". Pediu ainda aos russos que se unam para que juntos não possam ser abalados. “A Rússia tornou-se sempre mais forte nos períodos mais difíceis e vai ser assim agora".