O congresso, que reúne ministros, empresários e analistas, vai centrar-se nas questões da “grande transição energética, um fenómeno imparável”, indicou hoje num comunicado citado pela EFE a presidente do Conselho Mundial da Energia, Marie-Jose Nadeau.

“Adaptar-se à nova realidade com tecnologias inovadoras e diferentes modelos de negócio exigirá um enorme esforço e a nossa capacidade de resposta rápida determinará quais serão os ganhadores e os perdedores”, pontuou a jurista canadiana.

Um dos pontos centrais das discussões em Istambul é o da provável estagnação da procura energética mundial, antes do esgotamento das reservas de petróleo e de gás natural, o que dificultará o crescimento das empresas, acrescenta o comunicado.

Também se prevê um grande aumento do consumo de energia solar e eólica, que em 2060 poderá representar 40 por cento do consumo total de energia.

Uma meia centena de países estará representada por altos cargos governamentais e outros 30 por empresários e analistas.

A presença de Putin é mais um sinal do desanuviamento das tensões entre Moscovo e Ancara, resultante do abatimento de um bombardeiro Sukhoi-24 russo e morte do respetivo piloto na Síria em 25 de novembro último.

O reatamento das relações bilaterais aconteceu de forma surpreendente no início de junho, com o presidente Recep Tayyip Erdogan a escrever um pedido de desculpas a Moscovo e aos familiares do piloto pelo incidente.

Moscovo foi também a primeira capital que Erdogan visitou depois da tentativa fracassada de golpe de Estado na Turquia, que Ancara acusa ter sido arquitetado por Fethullah Gülen, um clérigo islâmico exilado nos Estados Unidos.

Os dois líderes encontraram-se mais uma vez pessoalmente em Hangzhou (leste da China) no início de setembro, na véspera da abertura da cimeira do G20 e esta segunda-feira voltam a reunir-se à margem do Congresso, para, entre outros assuntos, reavivarem o projeto de gasoduto ‘Corrente Turca’, congelado após a rutura diplomática.

Está ainda prevista a presença em Istambul do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que será acompanhado pela sua ministra dos Negócios Estrangeiros, Delcy Rodrigues, e pelo responsável venezuelano pela pasta do Petróleo, Eulogio del Pino.

Assistirão também ao evento os ministros da Energia da Argentina, Juan José Aranguen, e o equatoriano, Esteban Albornoz, enquanto o México será representado pelo seu secretário de Estado para os Hidrocarbonetos, Aldo Flores Quiroga.

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