A carta, cujos destinatários não foram revelados, foi enviada pelo Comité de Assuntos Exteriores da Assembleia Popular Suprema (parlamento) no domingo e condena os comentários “ignorantes” que Trump fez no seu discurso na ONU na semana passada, onde ameaçou “destruir totalmente a Coreia do Norte”.
Pyongyang classificou os comentários de Trump como “um insulto intolerável para com o povo coreano, uma declaração de guerra contra a RPDC (República Popular Democrática de Coreia, nome oficial do país) e graves ameaças contra a paz mundial”.
“Se Trump acredita que pode pôr a RPDC, uma potência nuclear, de joelhos com a sua ameaça de uma guerra nuclear é um grande erro de cálculo e ignorância”, indica a missiva citada pela KCNA.
A Coreia do Norte considera que “desde o seu primeiro dia em funções, Trump realizou práticas arriscadas e arbitrárias, descartando as leis e acordos internacionais”, pelo bem-estar dos Estados Unidos, “à custa do resto do mundo”, e na carta instou os deputados internacionais a vigiarem Washington.
Pyongyang sublinhou a sua “convicção” de que os deputados que “amam a independência, a paz e a justiça aproveitariam esta ocasião para cumprir as suas missões e deveres”, vigiando os “atos atrozes e imprudentes da Administração Trump”, que está a tentar levar o mundo “para um horrível desastre nuclear”.
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