"Não comento essa matéria. Qualquer militante é sempre livre de avançar para a liderança do partido, faz parte das regras. Qualquer militante pode fazê-lo. Mas não quero comentar esse caso em particular", vincou apenas a social-democrata e ex-ministra das Finanças, em declarações à agência Lusa e TSF, à margem de uma conferência em Lisboa.

O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio admitiu candidatar-se à liderança do PSD em 2018 se o partido "continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas" e se até lá "não aparecer uma alternativa credível".

Numa entrevista publicada na edição de hoje do Diário de Notícias, o antigo vice-presidente e secretário-geral do PSD assume estar a ser pressionado para avançar "por militantes e não militantes", embora o próximo congresso só deva ocorrer "em fevereiro ou março de 2018".

Quando questionado se "é expectável que em 2018 apareça uma alternativa de liderança no PSD", o antigo autarca responde: "Se, até lá, o partido não conseguir descolar - como se costuma dizer -, acho que sim".

"Será sinal de falta de vitalidade interna se o PSD continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas e se, mesmo assim, não aparecer uma alternativa credível a disputar a liderança", acrescenta.

À pergunta se a alternativa "poderá ser o Rui Rio", o ex-dirigente social-democrata responde afirmativamente: "Poderá".