“Volvidos cerca de quatro semanas de atividades de recenseamento militar, que arrancou no dia 02 de janeiro, o Ministério da Defesa Nacional recenseou, em todo o território nacional, 149.222 mancebos, o correspondente a uma execução de 67,48% da meta planificada” refere-se num documento de avaliação preliminar a que a Lusa teve hoje acesso.

Do total de inscritos, 96.741 são homens e 52.481 são mulheres, num processo que arrancou a 02 de janeiro e termina a 28 de fevereiro, estando prevista a inscrição de mais de 221.141 jovens.

As províncias da Zambézia, Manica, no centro de Moçambique, e Maputo e Gaza, no sul, são as que registaram o maior número de jovens.

O Ministério da Defesa de Moçambique tem 1.670 postos de recenseamento, dos quais 1.499 são fixos e 171 móveis.

O Presidente moçambicano promulgou, em dezembro, a revisão legislativa que aumenta de dois para cinco anos o tempo mínimo do serviço militar obrigatório, aprovada no parlamento apenas com os votos favoráveis da maioria da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder).

O recenseamento militar vai decorrer em todo o país e em missões diplomáticas e consulares para o caso de jovens moçambicanos residentes no estrangeiro, num processo que abrange todas as pessoas que não tenham ultrapassado os 35 anos.

O exercício é feito no início de cada ano e não implica automaticamente a incorporação no SMO, pois este ato está sujeito a testes de aptidão e ao número definido anualmente para o ingresso nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).