Desde as 17:00 de quarta-feira que a ligação fluvial está a operar com cinco navios (sendo o "Cesário Verde" cedido pela Transtejo) e aguarda, a todo o momento, que o navio "Damião de Goes" saia do estaleiro ou que o navio “Jorge de Sena” seja inspecionado pelos mergulhadores para obter um novo certificado.

Segundo uma resposta da empresa enviada à Lusa, a operacionalidade de um destes navios permitirá retomar a atividade prevista e minimizar o impacto da diminuição do número de carreiras junto dos passageiros.

A Soflusa tem um total de oito navios, dois dos quais – o “Fernando Namora” e o “Gil Vicente” - serão submetidos a “grandes intervenções”, realçou a empresa.

O primeiro entra em estaleiro no dia 19 de outubro e o processo do segundo encontra-se em fase de adjudicação.

Sobre o período de ponta da manhã de quarta-feira – das 06:00 às 09:30, foram realizadas 15 das 20 carreiras da ligação Barreiro – Terreiro do Paço.

No período das 08:00 às 09:30, a empresa cumpriu oito do total de nove carreiras previstas, não tendo sido acionados transportes alternativos.

“Os compassos de espera não se fizeram sentir, permitindo que os passageiros circulassem com normalidade no Terminal Fluvial do Barreiro, não tendo ocorrido quaisquer incidentes”, refere a transportadora.

Já hoje, “apesar de ainda não ser possível à Soflusa cumprir os horários oficiais, damos nota de que no período de ponta da manhã (06:00 – 09:30) de hoje, foram realizadas mais três carreiras do que ontem”.

A empresa lamenta o “transtorno causado a todos os passageiros”.

A Soflusa faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa, enquanto a Transtejo é a empresa responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão à capital.