“Declaro a partir da meia-noite de hoje o fim da epidemia da febre hemorrágica Ébola na RDC”, afirmou o ministro da Saúde congolês, Oly Ilunga, citado pela agência de notícias francesa AFP.

A 12 de maio, as autoridades do país tinham declarado que a RDC enfrentava um surto de Ébola, tendo hoje o governante informado que desde 02 de junho não há registo de novos casos de Ébola em Bas Ulélé.

A febre hemorrágica provocada por este vírus é altamente contagiosa e a duração da incubação do Ébola é de 21 dias.

Esta epidemia na RDC, detetada numa área isolada de Bas Uélé (1.300 quilómetros a nordeste da capital Kinshasa) é a oitava desde a primeira vez que o vírus foi identificado no país, em 1976.

Oly Ilunga especificou ainda que os resultados de 105 pacientes que estavam sob observação médica por suspeita de terem contraído o vírus deram todos negativos.

Ainda assim, o governante referiu que “a estabilidade e resiliência do sistema de saúde na província de Bas Uélé têm sido fortemente afetadas”.

A epidemia no Congo cujo final foi agora decretado foi o primeiro surto de Ébola desde a terrível epidemia que atingiu a África Ocidental entre o final de 2013 e 2016, provocando mais de 11.300 mortes entre os 29.000 casos detetados, das quais mais de 99% na Guiné, na Libéria e na Serra Leoa.