"Esta é provavelmente a última participação do Movimento 1º de Dezembro nestas cerimónias. Isto porque, cinco anos cumpridos sobre o nosso aparecimento em 2012, somos levados a sentir que está cumprido e esgotado o nosso objecto", disse.

Intervindo na cerimónia, na Praça dos Restauradores, Lisboa, Ribeiro e Castro disse ter o "sentimento da missão cumprida" e que o Movimento criado em 2012 "num momento de crise como um complemento mais ágil à Sociedade Histórica da Independência de Portugal".

Reposto o feriado - que tinha sido abolido em 2012 - "é tempo de passar a uma etapa de plena institucionalização, deixando para trás o estilo voluntarioso da `baliza às costas´, que dá para as corridinhas mas não alimenta maratonas", disse.

Ribeiro e Castro afirmou-se "otimista" quanto ao "futuro da data" e assinalou que as comemorações ganharam mais força por todo o país, com iniciativas populares, e outras promovidas pelo movimento.

Segundo o ex-líder do CDS-PP, o feriado da restauração da independência de Portugal, em 1640, não é menos que o 25 de abril ("Revolução dos Cravos") ou o 10 de junho (Dia de Portugal) e, ao contrário, "é mais" porque "sem o 1.º de Dezembro não haveria qualquer uma das outras datas".