O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou esta sexta-feira que o líder do autoproclamado Estado Islâmico na Síria poderá ter sido morto na sequência de um bombardeamento em Raqqa, avança a agência russa RIA.

Em causa está um bombardeamento efetuado por militares russos, no dia 28 de maio, durante uma reunião entre líderes da organização extremista. Agora, e de acordo com informação que ainda está a ser verificada, a Rússia descobriu que Abu Bakr al-Baghdadi também estava presente no encontro e que, portanto, poderá ter sido uma das vítimas mortais do ataque.

“De acordo com informação que está agora a ser verificada através de vários canais, o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, eliminado através de um ataque aéreo, também estava presente na reunião”, refere a agência RIA que cita a declaração do Ministério russo.

Ibrahim al-Samarrai é o verdadeiro nome do homem iraquiano de 46 anos que deixou a al-Qaeda em 2013, dois anos depois da captura e morte de Osama bin Laden.

No mesmo raide terão morrido 30 líderes da organização e cerca de 300 terroristas.

O ministério referiu que avisou os Estados Unidos do ataque, acrescentando que entre os líderes do EI estavam Abi al-Khadji al-Mysri, Ibrahim al-Naef al-Khadj e Suleiman al-Shauah.

Se se confirmar esta morte, será um grande sucesso para a Rússia, que lidera uma ação militar em apoio ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, desde setembro de 2015.