“Este género de ações ameaça seriamente o conjunto das relações russo-americanas, que mesmo sem isso já registam um período difícil”, declarou o ministro em comunicado publicado pelo ministério russo dos Negócios Estrangeiros após uma conversa telefónica com o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson.

As sanções aplicadas “constituem vãs tentativas de fazer pressão sobre a Rússia”, considerou Lavrov, que confirmou a anulação de um encontro previsto para esta semana em São Petersburgo entre Tom Shannon, um alto responsável do Departamento de Estado, e o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Riabkov.

As relações entre a Rússia e os EUA estão no ponto mais baixo desde o reforço por Washington das sanções contra Moscovo pelo seu desempenho na crise ucraniana.

Na terça-feira, Lavrov tinha já denunciado a “obsessão russófoba” dos Estados Unidos, numa referência às sanções “decretadas sem qualquer fundamento”.

“Não vão permanecer sem reação, incluindo sem medidas de retaliação da nossa parte”, advertiu igualmente na quarta-feira Serguei Riabkov, num comunicado da diplomacia russa.

As novas sanções, reforçadas após o encontro entre o Presidente dos EUA Donald Trump e o seu homólogo ucraniano Petro Poroshenko, visam 38 pessoas e entidades na Ucrânia e ainda dois responsáveis governamentais russos e uma dezena de pessoas e organizações que operam na Crimeia.

Para o Departamento de Estado, as medidas pretender “manter” o nível de pressão sobre a Rússia, e pelo facto de Moscovo estar a contornar as medidas anteriormente aplicadas.

As sanções “vão complicar” as relações entre Moscovo e Washington, lamentou em 15 de junho o Presidente russo Vladimir Putin, logo após a sua aprovação pelo Senado norte-americano.

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