O chefe da diplomacia portuguesa confirmou, em declarações à Lusa, que as autoridades portuguesas ainda não têm qualquer informação sobre portugueses entre as vítimas do atentado, que provocou a morte de 22 pessoas e fez 59 feridos no final de um concerto na noite de segunda-feira em Manchester, no Reino Unido.

"Trata-se de um atentado terrorista, que já foi reivindicado pelo Daesh. É um atentado bárbaro, inacreditavelmente bárbaro, porque o público-alvo são crianças e adolescentes, em festa, num espetáculo musical", referiu Santos Silva, que falava à Lusa antes de intervir num almoço de empresários organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.

O ministro comentou que "o terrorismo não conhece limites", com "atos que são particularmente cobardes, que não respeitam absolutamente nenhuma regra".

Os terroristas "escolhem as circunstâncias em que podem causar mais danos, escolhem as vítimas mais inocentes, têm uma particular pulsão em querer atacar aquilo que é essencialmente o nosso modo de vida", considerou.

Mas, acrescentou: "Como disse a primeira-ministra britânica [Theresa May] ainda hoje, o que é certo é que não nos conseguirão vencer, não conseguirão vencer o nosso modo de vida, não conseguirão vencer os nossos valores".

"Temos de estar preparados, temos de reagir", sustentou o ministro, apontando a cooperação entre as polícias, autoridades e serviços de informação.

"Mas é preciso que cooperem mais, porque esta batalha, esta luta contra o terrorismo, nós temos que ganhá-la", defendeu.

Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas numa explosão na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.

O comandante da polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que as autoridades suspeitam que o responsável foi um homem apenas, que morreu na explosão e que "transportava um engenho explosivo improvisado, que detonou, causando esta atrocidade".

O comandante da polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que as autoridades suspeitam que o responsável foi um homem apenas, que morreu na explosão e que “transportava um engenho explosivo improvisado, que detonou, causando esta atrocidade”.

As autoridades britânicas, que estão a tratar este caso como um "incidente de terrorismo”, já anunciaram a detenção de um homem de 23 anos alegadamente relacionado com o atentado.

Os extremistas do Estado Islâmico reivindicaram, entretanto, o atentado.

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