O cartaz do palco, este ano com curadoria da rádio SBSR.fm, que começou a emitir em novembro do ano passado, foi, de acordo com o radialista Tiago Castro, “pensado na estrutura dos dias do festival”, que decorre no Parque das Nações, em Lisboa, e tem como cabeças de cartaz os Red Hot Chili Peppers (a 13 de julho), o ‘rapper’ Future (a 14) e Deftones (a 15).

Assim, no dia 13 atuam Throes + The Shine, Manuel Fúria e os Náufragos e Minta & The Brook Trout, no dia 14 NBC, Octa Push e Keso e no dia 15 Black Bombaim, Sensible Soccers e Stone Dead.

O cartaz foi apresentado na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, um “sítio que aponta ao que está a passar-se de novo na música”, uma das diretrizes da rádio em relação à música portuguesa.

A “aposta na música portuguesa” é também, “desde o início” uma das características do festival, que cumpre este ano a 23.ª edição, recordou o diretor da promotora Música no Coração, Luís Montez, que organiza o SBSR.

“Com orgulho vemos o crescimento das bandas que atuam neste palco”, afirmou Luís Montez, recordando o caso dos Capitão Fausto que no ano passado atuaram no palco dedicado à nova música portuguesa e este ano têm concerto marcado para o palco principal no dia 13 de julho.

Para os Minta & The Booktrout e Keso esta será uma estreia num festival maior. Os primeiros já atuaram no Bons Sons e o segundo já passou pelo Lisboa Dance Festival e o D’Bandada.

Francisca Cortesão, dos Minta & The Booktrout, acredita que a banda “tem perfil para palcos maiores”. “Já vi bandas com o mesmo som que nós [em festivais grandes] e funciona”, referiu.

Com 10 anos de estrada, a banda reedita em maio “Slow”, o terceiro disco de originais, com três músicas novas que irão entrar no alinhamento do concerto no SBSR.

Tal como Francisca Cortesão, também o ‘rapper’ Keso ficou visivelmente satisfeito com o convite para atuar no SBSR.

Para o ‘rapper’ do Porto é “importante que projetos mais ‘underground’ ganhem espaço num festival da dimensão do SBSR”. Recriar no festival “o ambiente mais intimista” dos seus concertos “será um desafio” para o qual acredita estar à altura, considerou o 'rapper', que editou no ano passado "KSX2016", o seu terceiro disco de originais.