Segundo um comunicado da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), “no total, foram fiscalizados 11 operadores económicos do setor da restauração, tendo resultado na abertura de oito processos-crime pela exploração ilícita de jogos de fortuna ou azar e instauração de nove procedimentos contraordenacionais pela exploração ilícita de modalidades afins de jogos de fortuna ou azar”.

A operação levou à constituição de seis arguidos, que ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência, “tendo dois deles sido detidos, um deles, em flagrante delito a programar de forma digital o material de jogo”, de acordo com a nota.

A autoridade administrativa portuguesa especializada para as áreas de segurança alimentar e fiscalização económica faz ainda um “balanço da operação” em que revela que “foram apreendidas 28 máquinas eletrónicas de jogo, designadamente roletas e dispensadoras de bolas, diversos componentes e ferramentas, bem como, uma viatura utilizada para a distribuição desse material de jogo, numerário proveniente dos ilícitos em causa, tudo num valor total estimado de 60.000,00 euros”.

A ASAE conclui o comunicado assegurando que irá continuar a desenvolver ações de combate e repressão, em todo o território nacional, “ao flagelo do jogo ilícito e aos seus crimes conexos, combatendo e tentando minorar os problemas sociais daí decorrentes”.